Lançada Conferência Nacional de Segurança Pública

No último dia 03, após o lançamento da Conferência Nacional de Segurança Pública, na Câmara de Vereadores, o mobilizador Wagner Moura, do Ministério da Justiça esteve no programa explicando como será o processo de conferências livres no estado.
Wagner relatou que a Conferência já está em andamento, e diversas entidades já foram ouvidas. “A Brigada Militar já realizou suas conferências internas e deve levar suas sugestões nos 27 a 30 de agosto, quando serão analisadas as propostas de todo o País”.
Em Montenegro a Conferência será coordenada pelo professor Ricardo Kraemer. No próximo dia 08, uma reunião na ACI vai definir o calendário de atividades. “Pretendemos fazer mini-conferências em escolas e associações de bairro, para ouvir as demandas da comunidade”, explicou Ricardo.
Dois assuntos será abordados na cidade: Sistema Penitenciário e Prevenção Social do Crime. A Conferência final em Montenegro será dia 24 de julho, na Escola Técnica de Polícia Militar.

Músicos reclamam de fiscalização

Os músicos Rodrigo Magrão e Mauricio Fernandes participaram do programa no último dia 1º de julho e teceram fortes críticas ao sistema de fiscalização ambiental de Montenegro. Segundo os músicos, a legislação não tem sido aplicada de forma igual no município.
“Grandes clubes não são multados”, reclama Rodrigo, lamentando que bares que se propõem a apresentar música ao vivo têm sido notificados com muita freqüência pelo setor de fiscalização da Prefeitura, levando ao fechamento destes empreendimentos. “Quem fiscaliza a fiscalização dos órgãos públicos?”, questiona Maurício.
Na opinião de Rodrigo, a legislação não é clara na questão, e a atuação dos órgãos fiscalizatórios atrapalha a produção cultural da cidade. “Estes bares geram tributos, empregos, e os funcionários gastam seus salários aqui”, argumenta.
Maurício propõe que a sociedade levante a bandeira em defesa da cultura, “para que a geração futura tenha mais opções em Montenegro”. “É possível transformar Montenegro em um pólo de turismo cultural, com tantos locais disponíveis que poderiam servir para apresentações artísticas”, ressalta Rodrigo. Segundo ele, se continuar assim, “daqui a vinte anos não haverá cultura para ser lembrada na cidade”.